Uma defesa do método skinneriano contra a crítica de Matthew Kramer sobre o conceito de “Liberdade” no pensamento de Thomas Hobbes

Nos deteremos aqui sobre a crítica de Matthew Kramer em relação à interpretação Quentin Skinner o conceito “liberdade” Hobbes contida seu artigo “On the Unavoidability of Actions: Skinner, Thomas Hobbes, and Modern Doctrine Negative Liberty” (2001). Nele, trata do então crescente interesse projeto intelectual pelo pensamento hobbesiano, algo já evidenciado desde publicação livro Liberdade Antes Liberalismo (1998). toma como referência central sua resposta intitulado “Thomas on Proper Signification Liberty”, criticando posição e contrastando com algumas suas próprias ideias “não-liberdade”. Através dessas considerações, reavalia noção da liberdade tomando-a protótipo liberal negativa por excelência, demonstrando assim os supostos equívocos contidos na ela. Buscamos defender aqui, contudo, que proposta interpretativa carece devida fundamentação metodológica correlaciona neorrepublicanismo no campo filosofia política certos princípios oriundos historiografia não são devidamente considerados primeiro. A estaria, assim, comprometida uma abordagem desconectada das intenções enquanto um agente político inserido determinado contexto linguístico social, quadro seria posteriormente resgatado maneira primorosa estudo Republican Liberty (2008).