Por signos, performances e corporalidades

Se os supermercados apresentam-se como uma invenção da modernidade e insurge-se, primeiramente, nos países mais poderosos economicamente, para depois, expandir-se a nível global (o primeiro supermercado brasileiro surgiu no Rio de Janeiro), assim premissa dos tempos modernos, onde há dominantes dominados, em sua evolução, houve também estratificação atender públicos distintos, tendo por critério o poderio econômico.O presente estudo teve escopo empreender etnografia dois supermercados, rede tida alto padrão econômico, situado bairros com metros quadrados caros cidade Teresina - Piauí, 14 (quatorze) dias consecutivos, horários distintos e, meio observação sociabilidade do local, identificar qual era as “cores” “perfis” daqueles que consumiam comparação quem compunha força trabalho local. Ciente racialidade, nascida projeto colonizatório europeu pessoas não brancas foram definidas inferiores, critérios dominação exploração, ainda perdura mundo pelos reflexos colonialidade, objetivou fazer diálogos raça classe partir constatado campo conjunto arcabouço teórico autores contra-coloniais Dussel, Quijano, Mbembe. Como resultado, considerando são espaços poder se exerce incluindo excluindo indivíduos, nosso país, racialidade é subproduto manutenção desigualdades sociais, pois detentoras maior parte “riqueza” sociedade, constatou-se, todos dias, que, maioria, eram componentes branquitude atuavam papel consumidores pretas pardas equipe trabalhadores Pão Mel.